Piqué não quer pensar no Brasil: 'Ainda temos duas finais pela frente'

Zagueiro da Fúria diz que seleção está concentrada em Honduras e Chile

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Piqué quer pensamento nos dois jogos (Foto: EFE)

Zagueiro da Fúria, Gerard Piqué ainda não quer pensar na possibilidade de enfrentar o Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo. O jogador do Barcelona reconheceu que a seleção começou mal o torneio e, por isso, está concentrada nos dois próximos jogos, contra Honduras e Chile, decisivos para a classificação do time espanhol.

- Neste momento, não pensamos no Brasil, mas sim em ganhar nossos próximos dois jogos. Primeiro temos Honduras. Se vencermos, teremos condições em pensar em algo mais. Ainda temos duas finais pela frente.

A derrota para a Suíça deixou a situação da Espanha um pouco mais complicada dentro do grupo. Piqué admite que a seleção foi surpreendida na estreia do Mundial.

- Estamos bem, mas é verdade que não esperávamos começar assim. Isto é futebol e qualquer equipe pode ganhar. Estamos preparados para qualquer resultado. Foi negativo e agora encaramos o jogo contra Honduras como uma final. Temos de tentar ganhar os três pontos assim como contra o Chile. São dois jogos que precisamos ganhar.

O espanhol destacou a Argentina como a seleção que mais impressionou nos primeiros jogos. Mas Piqué também acredita na presença de Brasil e Alemanha nas fases finais desta Copa.

- Creio que a Argentina está fazendo grandes partidas aqui. Mas Brasil e Alemanha estarão na fase final também. São sempre as mesmas seleções. Chegam ao Mundial discretamente, mas começam a jogar bem. Nós fizemos uma grande partida, mas perder torna tudo mais dramático.

18/06/2010 08h05 - Atualizado em 18/06/2010 08h05

Esquecido, Henry deixa famosa mão esquerda no bolso e sai cantarolando

Jogador passou toda a derrota por 2 a 0 para o México no banco de reservas. Bandeira da Irlanda tremulou ‘vencedora’ após a partida

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Desta vez, as luvas protegiam a mão esquerda de Henry. A famosa. Aquela que foi responsável pela classificação da França, a desgraça da Irlanda e virou motivo de ironias antes da partida desta quinta-feira, com diversos cartazes espalhados pelo estádio Peter Mokaba, em Polokwane. Só que o carrasco teve dia de torcedor. E nitidamente não se importou muito com a derrota por 2 a 0 para o México, tanto que deixou a zona mista sem falar com a imprensa, mas cantarolando.

Uma bandeira da Irlanda tremula em Polokwane após a derrota da França para o México por 2 a 0
(Foto: Eduardo Peixoto/Globoboesporte.com)

Quando Blanco converteu o segundo gol, de pênalti, os demais jogadores que estavam atrás do gol mudaram as expressões. Clichy, por exemplo, levou as duas mãos à cabeça. Henry continuou aquecendo, como se nada tivesse acontecido. Pouco depois, consultou um câmera sobre o lance. A mão voltou para o bolso do agasalho.

Henry aquece durante o jogo contra o México
(Foto: Eduardo Peixoto/Globoboesporte.com)

No resto do tempo, aqueceu-se somente para espantar o frio. O treinador mostrou que não contava com ele. Na hora de tirar o improdutivo Anelka de campo no intervalo, Raymond Domenech preferiu Gignac, do pequeno Toulouse. Tudo bem que os quatro gols no Campeonato Espanhol pelo campeão Barcelona não ajudaram, mas Henry merecia coisa melhor.

- Ele é parte da equipe, ele jogou em outros encontros. Teve chances – limitou-se a dizer o treinador durante entrevista coletiva após a partida.

Assim que acabou o jogo, em vez de seguir para o vestiário, preferiu, enfim, entrar no gramado. Cumprimentou vitoriosos e derrotados e aplaudiu os torcedores que estiveram no estádio. Talvez não tenha notado, mas perto dele uma persistente bandeira da Irlanda, lesada com o ato ilícito nas eliminatórias, tremulava. Não plenamente vitoriosa, mas com uma boa dose de sarcasmo por observar de perto a derrocada do vilão de meses atrás.

Lesão muscular pode tirar Vela do restante da Copa do Mundo

Javier Aguirre também terá o desfalque de Juarez, suspenso, na partida contra o Uruguai

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O festivo vestiário do México após a vitória por 2 a 0 sobre a França teve espaço para lamentação. O atacante Vela, substituído no primeiro tempo, tem uma lesão muscular na coxa direita e preocupa bastante. Ele está fora do próximo jogo, contra o Uruguai, e corre o risco de não jogar mais a Copa do Mundo, mesmo que a seleção avance.

- A lesão do Vela me dói muito. Por ele e pela equipe. Vou esperar o médico confirmar, mas pelo que me disse é uma lesão muscular na coxa direita – disse o técnico Javier Aguirre.

Outro desfalque garantido será Juarez. O meio-campo recebeu o segundo cartão amarelo e está suspenso.

- Temos que pensar nas mudanças porque teremos dois desfalques. Tenho 19 jogadores de linha para escolher dez. E vamos tentar enfrentar o Uruguai, um time difícil e que, lembro, ainda não sofreu gol – afirmou o técnico.

O México está na vice-liderança do Grupo A, com quatro pontos. Mesmo número da Celeste, que leva vantagem no saldo de gols (três contra dois). Se os dois times empatarem passam para as oitavas de final independentemente do resultado de África do Sul e França.

América do Sul leva vantagem na primeira semana em solo africano

Brasil e Argentina foram as únicas seleções campeãs quando a Copa foi disputada fora da Europa e da América do Sul

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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Em todas as vezes que a Copa do Mundo foi disputada fora da América do Sul e da Europa, os sul-americanos levaram a melhor. O Brasil faturou as edições de 1970 (México), 1994 (EUA) e 2002 (Coreia do Sul e Japão), e a Argentina a de 1986 (México). Na primeira Copa no continente africano, os sul-americanos têm boas chances de manter a escrita, se depender da primeira semana de competição.

A superioridade dos países da América do Sul nos primeiros sete dias foi ampla. Em sete partidas, foram cinco vitórias e dois empates. A Argentina derrotou Nigéria (1 a 0) e Coreia do Sul (4 a 1), o Brasil venceu a Coreia do Norte (2 a 1), o Chile bateu Honduras (1 a 0) e o Uruguai ganhou da África do Sul (3 a 0). A contrapartida para os europeus, é que nas duas vezes em que se enfrentaram houve empate: Uruguai 0 x 0 França e Itália 1 x 1 Paraguai.

Mas em termos de aproveitamento a vantagem é enorme. Enquanto os sul-americanos soman 81% de aproveitamento, os europeus têm apenas 44%. Na Copa da África do Sul, a maior decepção neste início foram os próprios africanos, com apenas 21% de aproveitamento.

MONTAGEM - Forlán (Uruguai), Higuaín (Argentina), Elano (Brasil), Beausejour (Chile) e Alcaráz (Paraguai) comemoram seus gols na Copa do Mundo (Fotos: agência AFP)

Confira na tabela abaixo o aproveitamento de cada continente na primeira semana de Copa do Mundo, somando as campanhas de cada seleção. A Austrália apesar de pertencer à Oceania, disputou as eliminatórias pela Confederação Asiática de Futebol (AFC).

CONTINENTE	VITÓRIAS	EMPATES	DERROTAS	APROVEITAMENTO
América do Sul (Conmebol)	5	2	0	81%
Europa (Uefa)	5	5	5	44%
América do Norte e Central (Concacaf)	1	2	1	42%
Ásia (AFC)	2	0	3	40%
Oceania (OFC)	0	1	0	33%
África (CAF)	1	2	5	21%

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Liedson admite problemas ofensivos de Portugal após empate na estreia

Atacante diz que Carlos Queiroz aumentou os treinos de finalizações

Por GLOBOESPORTE.COM Magaliesburg, África do Sul

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Marcado, Liédson tenta a cabeçada (Foto: AFP)

O brasileiro Liedson, atacante de Portugal, reconheceu que a seleção tem problemas para fazer gols. Segundo ele, Carlos Queiroz, técnico da equipe, está concentrando o trabalho nos treinos de finalização. Os lusos empataram com a Costa do Marfim na estreia na Copa do Mundo por 0 a 0 e só ameaçaram o gol adversário em um chute de Cristiano Ronaldo, que bateu na trave.

- A falta de gols faz parte de uma Copa. Poucas chances aparecem e temos de aproveitá-las. Estamos trabalhando muito para resolver este problema e tomara que os gols apareçam contra a Coreia do Norte, na próxima segunda-feira - diz Liedson.

O atacante do Sporting de Lisboa disse que os jogadores só pensam na vitória contra a Coreia do Norte e não se preocupam com a quantidade de gols que serão marcados. Mas eles sabem que o saldo será decisivo para os classificados do Grupo G às oitavas de final do Mundial.

- Os gols vão chegar naturalmente. Precisamos deles e espero que apareçam contra a Coreia. Mas sabemos que será uma partida complicada.

Itália volta a treinar sem Pirlo

Meia não foi visto pela imprensa italiana nos 15 minutos de treino aberto

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Itália treina sem o meia Pirlo (Foto: agência AP)

A seleção italiana treinou na manhã desta sexta-feira, em Centurion, sem o meia Andrea Pirlo, além do goleiro Gianluigi Buffon. Segundo o jornal italiano “La Repubblica”, pelos menos nos 15 primeiros minutos do treinamento que foram abertos para a imprensa, o jogador não estava com o grupo em campo.

Pirlo, que está há duas semanas tentando se recuperar de uma lesão na panturrilha esquerda, chegou a treinar com bola na quinta-feira. Mas, nesta sexta, ele não foi visto pela imprensa italiana. Já Buffon, como já era esperado, permaneceu descansando no hotel. O goleiro, que está com uma hérnia de disco, pode estar fora da Copa do Mundo da África do Sul.

Após o frustrante empate em 1 a 1 com o Paraguai na estreia, a atual campeã mundial irá enfrentar a Nova Zelândia, no próximo domingo.

Gafe gera polêmica entre treinadores antes de Holanda x Japão

Treinador holandês não reconheceu colega japonês em jantar. Okada contra-ataca: 'Não sei pronunciar nome dele'

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Foi em dezembro do ano passado, em um jantar pré-Copa do Mundo na Cidade do Cabo. O técnico da Holanda, Bert van Marwijk, tentando ser cerimonioso, olhou para um sujeito de olhos puxados e perguntou se ele sabia onde estava, ali no salão, o técnico da seleção japonesa. O sujeito fechou a cara, mirou o interlocutor e respondeu:

- Sou eu.

Tremenda gafe do holandês. O pior é que os dois tinham se conhecido meses antes, quando disputaram um amistoso, vencido pela seleção laranja por 3 a 0. Na época, o técnico do Japão, Takeshi Okada, não ficou muito satisfeito com o esquecimento do colega. Ele disse que o holandês pareceu não ter se importado muito com ele. E a situação não foi resolvida.

Neste sábado, eles estarão outra vez frente a frente. Um dia antes da partida pela segunda rodada do Grupo E do Mundial, em Durban, os treinadores foram instigados a comentar a questão. Okada tentou ser político, mas acabou contra-atacando com ironia.

- Eu não tenho nenhum problema com ele. Não somos rivais. Isso não é uma disputa pessoal. Uma pessoa sozinha tem pouco poder. Eu sou parte de um time. E eu não sei pronunciar ao certo o nome do técnico da Holanda. Não é desrespeito, mas nem sei pronunciar – disse Okada, arrancando risadas dos jornalistas japoneses.

Pouco antes, o dono da gafe tentou minimizar a polêmica. Bert van Marwijk disse que não reconheceu o japonês porque eles tiveram um contato mínimo meses antes.

- Em setembro, tivemos a partida, nunca tínhamos nos visto. Trocamos cumprimentos e fomos para o jogo. Tenho muito respeito por todos os técnicos de todos os países, e também por esse – afirmou o holandês.

Entre gafes e alfinetadas, os dois treinadores tentam colocar suas seleções nas oitavas de final da Copa do Mundo (ou aproximá-las muito da vaga). O duelo é neste sábado, às 8h30m (de Brasília), no estádio Moses Mabhida, em Durban.